Erros Comuns na Meditação e como Evitá-los

INÍCIO NA MEDITAÇÃO

4/5/20252 min read

a group of hands holding a child's hand
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Introdução

Meditar é simples, mas nem sempre fácil.
No início, é comum surgirem dúvidas, frustrações e até aquela sensação de “não estou fazendo certo”.

Este artigo é um lembrete gentil: errar faz parte do caminho.
Ao reconhecer os tropeços mais comuns na prática, você pode acolhê-los com consciência — e seguir adiante com mais leveza e clareza.

1. Achar que precisa esvaziar a mente

Esse é talvez o mito mais recorrente sobre meditação.

A mente pensa — é o que ela faz.
Meditar não é desligá-la, mas observar os pensamentos sem se prender a eles.

O objetivo não é silenciar a mente, mas despertar a presença por trás dela.

Como evitar:

  • Traga a atenção suavemente de volta à respiração

  • Deixe os pensamentos passarem, como nuvens no céu

  • Permita-se estar com o que é, sem resistência

2. Ter expectativas rígidas

Esperar sentir paz profunda logo nos primeiros dias pode gerar frustração.

Cada prática é única. Algumas serão calmas. Outras, agitadas.

Ambas têm valor.

Como evitar:

  • Abandone a ideia de “meditação perfeita”

  • Encare a prática como um processo, não como um resultado

  • Pratique com curiosidade, não com cobrança

3. Meditar apenas quando estiver calmo

Muitos acreditam que só devem meditar quando estiverem em paz.
Mas é justamente nos dias agitados que a meditação mais pode ajudar.

Como evitar:

  • Inclua a prática mesmo nos dias corridos ou difíceis

  • Lembre-se: não precisa estar bem para meditar — medita-se para estar com o que está

  • Mesmo 2 minutos de pausa consciente já fazem diferença

4. Desistir cedo demais

Iniciantes muitas vezes abandonam a prática por acharem que “não está funcionando”.

Mas os frutos da meditação amadurecem com o tempo.
Persistência suave é a chave.

Como evitar:

  • Crie um compromisso gentil com você mesmo

  • Estabeleça uma rotina simples (mesmo que de poucos minutos)

  • Lembre-se de que até uma prática imperfeita é valiosa

5. Comparar sua experiência com a dos outros

Cada jornada é única.
O que funciona para um, pode não funcionar para outro.

Como evitar:

  • Honre o seu ritmo

  • Evite padrões idealizados (nas redes, nos relatos)

  • Cultive intimidade com a sua própria experiência interior

6. Escolher uma técnica que não ressoa com você

Forçar-se a seguir um estilo que não se conecta com sua essência pode dificultar a prática.

Como evitar:

  • Experimente diferentes abordagens: guiada, silêncio, mantras, respiração

  • Observe com qual delas você se sente mais à vontade

  • Permita-se ajustar ao longo do caminho

7. Querer “fugir” das emoções

Muitos buscam a meditação como uma forma de escapar de sentimentos difíceis.
Mas a prática não é fuga — é presença.

Como evitar:

  • Encare a meditação como um espaço seguro para acolher o que sente

  • Respire junto com as emoções, sem tentar apagá-las

  • Lembre-se: é no encontro com o desconforto que a cura começa

Para aprofundar sua jornada:

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Conclusão

A meditação não é sobre fazer certo — é sobre estar presente com verdade.
Errar, distrair-se, esquecer, cansar… tudo isso faz parte da jornada.

O essencial é retornar.
Sempre que puder.
Com gentileza, com humildade, com o coração aberto.

Cada vez que você volta, está se lembrando de si.